Redes de Automação

Imagem: Redes de Automação

O que são redes de automação?

Redes de automação são formas de comunicação automatizada para gerenciar os processos industriais. Para tanto, podem ser utilizados equipamentos como: atuadores, computadores, máquinas, sensores, interfaces, além de switches e cabos.

Protocolos de comunicação também são adotados para possibilitar e monitorar as operações. Atuando em conjunto, equipamentos, protocolos e outros instrumentos transmitem informações, compartilhando dados entre si.

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A tecnologia de redes de automação pode ser adaptada para cada contexto empresarial. Tal controle e regulação de informações torna-se necessário visto o grande fluxo de atividades – complexas e variáveis – realizadas diariamente na indústria.

Para que serve a rede de automação?
A automação de rede serve para configurar, proteger, escalar e integrar infraestruturas de rede e serviços de aplicação de forma muito mais ágil do que se essas mesmas ações fossem feitas manualmente.

Entre suas diversas possibilidades, essa tecnologia ajuda a coletar e processar dados da planta industrial – como as variáveis – possibilitando o seu controle. Assim, fica muito mais fácil executar tarefas como abertura e fechamento de válvulas, por exemplo.

As redes de automação podem ser empregadas em diferentes níveis, desde o chão de fábrica até os setores administrativos. Elas são capazes de interligar diversos equipamentos que executam tarefas automatizadas.

 

Como fazer automação de rede?
1. Encontre o projeto de rede
Defina o caminho que quer seguir com a sua automação, já pensando em estratégias e formas de gerenciamento da rede. Ela deve ser veloz e fácil de usar, permitindo que todos os usuários consigam manuseá-la com destreza.

A lógica programável deve ser aplicada, auxiliando a supervisão de recursos e serviços de rede.

Além da automação aplicada na indústria, é possível realizar também a automação residencial – uma forte tendência que aposta no uso de tecnologias e dispositivos para tornar as atividades cotidianas de uma casa, apartamento ou prédio automáticas.

 

2. Defina perfis e políticas
A implantação da rede deve ser feita com base nas características de cada empresa. Ela deve possuir um design e uma forma de funcionamento de acordo com o perfil do negócio, para manter um desempenho alinhado com os propósitos da organização.

Existem muitas maneiras de automatizar uma rede e, entre as mais procuradas, estão os inúmeros softwares de automação e a automação via linha de comando.

3. Estabeleça conexão
Realize as configurações de seus dispositivos, virtualize filiais e gerencie seus processos através de imagens de softwares. Consolide tarefas de rede em programas prontos: escolhendo, programando e executando a partir do front-end da aplicação. Assim, o controle da aplicação ganha em praticidade, consistência e precisão.

4. Gerencie o ciclo de vida
É interessante que todo o sistema de rede passe por atualizações de configuração. Já existem ferramentas no mercado que automatizam upgrades, patches e atualizações de segurança e execução de melhorias, realizando a implantação de tudo isso de forma rápida e precisa.

 

5. Teste o sistema
Estude as características e necessidades de seus processos para escolher o tipo de rede mais adequado. Um dos fatores a observar é a demanda de dados da indústria. Acompanhe a implementação e monitore se a adoção da tecnologia atende às expectativas, realizando as modificações necessárias. A rede deve oferecer confiabilidade e escalabilidade – para acompanhar o constante crescimento de uma companhia.

Tipos de redes de automação
As redes de automação possibilitam a comunicação entre os dispositivos envolvidos nos processos industriais. Esse diálogo ocorre com o uso de protocolos, que possuem características específicas. Confira os tipos mais utilizados:

Sensorbus – transmite informações de atuadores e sensores aos CLPs (Controladores Lógico Programáveis). Esses dados, geralmente de baixas dimensões, permitem uma comunicação veloz, utilizando sinais discretos e cobrindo pequenas distâncias;
Devicebus – interliga controladores industriais, transmitindo dados em bytes e atendendo a distâncias de até 500m, geralmente empregado em aplicações com servo motores e outros equipamentos escravos;
Fieldbus – esse tipo de rede contém as camadas OSI, apresentando uma capacidade maior para envio de dados (como parâmetros e programas), para um número também maior de equipamentos, cobrindo distâncias superiores;
Ethernet – um dos protocolos mais utilizados, devido à sua simplicidade, eficiência e baixo custo de implementação. Pode atuar junto a diversos outros protocolos e seu funcionamento é baseado no envio e recebimento de pacotes de dados. Requer componentes como switches, gateways e firewalls.
Benefícios da automação de redes
Mas, afinal, por que é tão importante investir em automação de rede industrial?

Segundo o Gartner Group, as empresas que automatizam 70% das alterações de configuração de rede diminuem mais do que a metade de interrupções inesperadas na rede, em comparação com as organizações que automatizam menos que 30%.

A implementação dessa tecnologia resulta em inúmeras vantagens. Veja:

É uma abordagem que torna a rede mais segura e disponível;
Deixa as atualizações e configurações de dispositivos muito mais rápidas;
Ajuda a acompanhar o ritmo frenético de trabalho de uma indústria, que muda constantemente;
Dá mais flexibilidade à produção, que pode atender a diferentes demandas com mais tranquilidade;
Aumenta a economia de tempo gasto em tarefas manuais;
As soluções mais avançadas fornecem análises preditivas;
Um sistema de rede identifica erros em tempo real e permite a sua pronta resolução; etc.

Conclusão
Concluímos que, para manter a eficiência da comunicação industrial, é altamente recomendável apostar em um dos muitos tipos de redes de automação disponíveis atualmente.

Dessa forma, a produção colhe diversos benefícios, como a coleta de dados relativos a dispositivos, tráfego e serviços, orientando e auxiliando a atuação dos gestores.

Fonte: kalatec.blog